REFLEXÃO SOBRE O CAMPEONATO DE FUTEBOL AMADOR DE SFI- ANO DE 2016
Por: Genecy Filho
Nesse domingo, dia 28/08, chega ao fim a edição do Campeonato de Futebol Amador de São Francisco de Itabapoana- versão 2016, tendo como protagonistas as Equipes Travessão E.C e Floresta F.C, como as mellhores da Categoria Aspirante e Travessão E.C e Nacional F.C, como as melhores da Categoria Principal. Todas merecedoras de decidirem o Título da Competição.
A mensagem que fica é que, a cada ano que passa, não se consegue entrar nessa competição com chances de ser campeão se não tiver muito dinheiro em caixa. Por mais que os dirigentes sejam organizados e bem intencionados, se não tiverem o "faz-me rir", não se consegue chegar a uma final.
Um campeonato que começou com no mínimo seis equipes com chances claras de conseguir o título, mostrou que, muito mais importante do que montar um bom time é compor um bom elenco. E isso demanda dinheiro em caixa, pois o decorrer da competição exige peças de reposição no mesmo nível e isso poucas equipes tiveram.
Mesmo com todas dificuldades, é de se elogiar o empenho dos dirigentes na formação de suas equipes. O nível acirrado da competição mostrou isso. Mas no final, o que falou mais alto foram as peças de reposição para que o nível da equipe não caísse na necessidade de uma substituição seja ela por insuficiência técnica, por contusão ou por ausência de jogadores.
Foi-se o tempo em que se conseguia montar uma equipe forte na base da amizade e do companheirismo. Hoje você vê atletas bater no ombro do "dirigente amigo" e dizer o famoso "tmj" ("tamos juntos"). Só que o complemento da frase fica sub-entendido "até que o dinheiro nos separe., rsrsrsrsrs". Sem querer aqui pintar o atleta como messenário, já que reconheço que esso é um direito do atleta, claro!
O grande perigo disso tudo é como ficará o futuro do futebol amador no município. Será que o compenonato, que tanta alegria traz aos desportistas no domingo está fadado ao desaparecimento? Quais soluções poderiam ser buscadas para que o espírito amador não seja engolido pela ganância do dinheiro? Haveria uma solução para esse problema? Com a palavra dirigentes e organizadores da competição.
O grande exemplo do que foi citado acima são as ausências de equipes tradicionais na competição, tais como: Amprajope de Praça, Valão seco, Buena, Guaxindiba, São Francisco, Alegria dos Anjos, entre outras. O prazer de se montar uma equipe é destruído pela dor de cabeça de ter que passar o sábado preocupado com o dinheiro que terá que pagar no dia seguinte. Pobres e destemidos dirigentes!!!
Isso posto, vale torcer para que uma ideia nova venha resgatar o espírito amador do futebol em que o dinheiro sempre existiu mas como uma forma de confraternização após as partidas e não como obrigatoriedade para se ter uma boa equipe.
Com isso, vale aqui um reconhecimento e uma felicitação aos dirigentes de todas as outras treze equipes que ficaram pelo caminho. Vocês devem ser reverenciados por terem, com todo sacrifífio, montado bons times, tornando a competição acirrada e fazendo do Campeonato de 2016, um dos mais competitivo dos últimos anos. Parabéns dirigentes!!!
Parabéns, também, aos dirigentes do Travessão, Floresta e Nacional por conduzirem suas equipes até a Grande Final.